sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OREM 2008: Primeiro dia. Antes da Festa a Fantasia: Brahma Gelada ou Bavaria Quente?

Quarta-feira, 15 de outubro, 14:00.

Acordar às 7h30 da manhã depois de ter ido dormir por volta de 5h ao retornar de uma festa, faz com que você fique com um pouco de ressaca, mas nada que o deixe impossibilitado de enfrentar o dia. Acordei, tomei um banho e fui trabalhar no comercio no centro da cidade de 8h até às 14h. Definitivamente o clima da cidade tinha mudado. O céu continuava sem nuvens e ensolarado, mas por toda parte era possível ver pequenos e grandes grupos de jovens (alguns sozinhos) com o crachá do OREM no peito andando pelo centro e conhecendo itaperuna. Passei em frente do 10 de maio pela manhã, ouvi tambores e gritos de torcida, mas não pude entrar para assistir o jogo ao qual fui convidado noite passada.

Tenho um primo que estuda medicina no Rio, na Gama Filho, e durante essa edição do evento ele hospedou alguns amigos em sua casa, quatorze era o número inicial, que mais tarde aumentaria. Fiquei sabendo que ele e um casal de amigos (kika e Baiano) já tinham chegado de manhã, então aproveitei que tinha que entregar algumas coisas para minha tia quando saísse do trabalho e continuei por lá conversando com eles. Eles já estavam bebendo cerveja desde as 10h, quando acordaram, me juntei a eles e comi uns bombons que estavam na mesa, rapidamente meu estomago se esqueceu que eu não havia almoçado ainda. Enquanto conversávamos, acertávamos os detalhes finais de uma das fantasias, mas isso fica para o próximo post.

Por volta das 16h, pegamos um táxi e fomos para o Colégio Nossa Senhora das Graças, que serviu como alojamento para os estudantes da Gama Filho, se não me engano era o único que recebeu apenas uma faculdade, eram 600 estudantes inscritos segundo a representante do diretório acadêmico deles. Eram lá que todos os estudantes dessa instituição recebiam os crachás de identificação, as camisetas laranja e o passaporte, que era um cartão magnético que servia de entrada para todas as festas. A camisa era um laranja que para brilhar no escuro faltava pouco, essa era a intenção, se destacar em relação às outras torcidas, no peito um lobo e o nome da faculdade. Cada faculdade tem um símbolo, um mascote, o da Gama Filho é um lobo, da UFRJ é o Marciano Marvin do Looney Tunes(Só que bombado), da UFF é um leão, da UERJ é um diabo vermelho, da Souza Marques é o Tio Patinhas, da UNIRIO é um tubarão, da UNIG-Itaperuna é um bulldog vermelho e assim por diante...

Não vi como eram os alojamentos, só ficamos na entrada, eles pegaram suas coisas e íamos tentar achar um jeito de chegar no Poliesportivo, andamos um pouco, e alguém sugeriu tomar mais uma cerveja, então paramos num boteco que ficava a uns 300m do colégio e não tinha nenhum letreiro, tinha uma charrete sem cavalo estacionada em frente à porta, uns três senhores de idade com cara de figurantes de filme mexicano e na parede estava escrito “Brahma gelada”, o engraçado é que só tinham Bavária quente. Quente, mas ainda dava para beber, quando ficamos por lá foram aparecendo mais conhecidos deles que estavam indo também pegar os passaportes. Ficamos todos conversando durante um tempo e depois pegamos carona com um deles até o centro Poliesportivo.

Quando chegamos ainda estava claro. Utilizamos o banheiro do mega-mercado que fica do lado e que ficou lotado a semana inteira. A entrada do Poliesportivo estava totalmente acessível, quem quisesse podia entrar. Demos uma volta pelo lugar e descobrimos que a Gama estava jogando vôlei de areia. “Vem, vou te mostrar como que nossa torcida põe pressão!” disse meu primo. Posicionamos-nos na arquibancada e eu tenho que admitir eles pressionam mesmo. O jogo era Gama versos UFF, a dupla da federal sofreu com os insultos da torcida laranja. “Ô viadinho! Ô viadinho, tu vai errar viadinho!”. O jogo já estava quase no final quando chegamos, não tenho idéia de como estava o placar, nem de como terminou. A vitória foi da UGF, segundo a Kika um dos caras da dupla era jogador profissional. Realmente deu para ver que eles eram superiores em relação a outra dupla. Eles venceram e depois agradeceram pela torcida, todos pulavam em cima das arquibancadas e cantavam os hinos, fiquei com medo de aquela porra quebrar sob meus pés, mas felizmente sobrevivi.
Depois do jogo fomos até a rodoviária encontrar com mais seis que ficariam na casa. Éramos neste momento nove pessoas, uma dúzia de malas, oito garrafas de energético de 2 litros, uma barriga roncando de fome e muita vontade de beber e festejar! Seguimos então para nosso churrasco pré-festa... ♠

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pré-OREM, a Festa de Boas Vindas!

Terça-feira, 14 de outubro, 23:30.

Depois de mais de duas semanas tentando deixar tudo pronto para fazer essa cobertura era hora de começar a trabalhar. Eu já estava cansado, resolvi cochilar um pouco enquanto assistia ao jogo de beisebol na TV. O Boston Red Sox perdia por 13 a 1 para o Tampa Bay Rays, mas isso não interessa agora. O interessante é que à meia-noite começaria uma festa pré-OREM organizada pelo diretório acadêmico de medicina da UNIG, o DARCT (Dir. Ac. Renan Catharina Tinoco), que serviria para dar as boas vindas ao pessoal que já havia chegado à cidade.

Durante o período da tarde eu ainda não tinha percebido nenhuma movimentação diferente em Itaperuna, porém enquanto eu saía do banho, ouvi uma música bem alta vinda da direção dos shoppings. Um pouco depois meu irmão chegou em casa e logo me disse: “Ta cheio de gente lá na rua”.

A Caminhada Noturna

Essa uma hora de descanso me deixou mais relaxado e disposto. Às 23h58 saí de casa, fui andando para sentir o clima da cidade, quando cruzava a ponte já percebi que seria uma terça-feira mais animada do que uma sexta de movimento itaperunense normal. Chegando perto do shopping velho, duas garotas retiravam malas enormes do porta-malas de um carro popular e nos fundos, uma lâmpada estroboscópica piscando, na praça de alimentação muitas mesas estavam ocupadas, o que não é normal à essa hora. A música que eu ouvi em casa, vinha lá dos fundos, comprei uma lata de cerveja e fui até lá, a visão era surreal, o restaurante Las Ollas, que há um bom tempo não conseguia ficar lotado, nesse momento tinha uns quatrocentos estudantes recém chegados com muita vontade festejar transformando o restaurante em uma boate. Gente por toda a parte, dançando, conversando, tinha até gente em pé em cima da cadeira. Conversei com um cara que estava perto do caixa com seus amigos, ele me disse que os que estavam lá eram todos da Souza Marques e que uma banda de pagode se apresentaria mais tarde. Resolvi continuar meu caminho até a festa, no meio do caminho até bateu um arrependimento na cabeça, eu deveria ter ficado um pouco e tirado algumas fotos, mas estava na hora programada para o início da festa.

Mais à frente, na praça Nilo Peçanha, era notável que acontecera alguma “bagunça” por ali, no chão havia várias garrafas plásticas de água, papéis e sacos plásticos. Mais adiante o Colégio Estadual 10 de Maio de luzes acesas recebia seus hóspedes. Seguindo o caminho, em frente ao hotel que fica perto do Banco do Brasil um pequeno grupo de senhores faziam um círculo e se programavam para as atividades esportivas do próximo dia, provavelmente faziam parte da fiscalização e arbitragem dos jogos.

Mais passos a direção noroeste da cidade, mais especificamente em frente à rodoviária, a praça estava também completamente lotada, todos os três quiosques. Comprei mais uma cerveja segui em direção ao Itapuã Clube, no percurso vários apartamentos tinham uma movimentação similar a um final de semana festivo.

Em frente ao portão

Depois dali que comecei a perceber que realmente teria bastante gente na festa, quando me aproximava do clube, carros passavam com música alta e buzinando, grupinhos de pessoas iam conversando. Um desses até já estava cantando o hino da Gama Filho: “Medicina, Gama filho/ É tradição, acima de tudo/ A união. Um copo de pinga/ Em cada mão/ Olê, olá, olê, Gama!”.

Do lado de fora do portão a festa já havia começado, como a entrada não havia sido liberada o pessoal resolveu começar a agitar do lado de fora mesmo, o que geralmente acontece por causa das poucas entradas disponíveis e o grande número de trailers em frente ao portão. Comprei mais uma cerveja e fiquei rodando por lá conversando com conhecidos esperando a oportunidade de poder entrar. A cerveja que estavam vendendo por lá não estava gelada o suficiente, quando a lata estava pela metade ela já tinha esquentado, o que fez com que eu não comprasse mais nenhuma do lado de fora e ficasse com mais vontade de entrar.

Por volta das 01h15 o portão do meio se abriu, perguntei a uns caras conhecidos se eles não iam entrar, me responderam que “não, só viemos pra olhar o movimento”. O que é isso? Como alguém pode sair de casa, ficar na entrada de uma festa e não entrar? Isso é a mesma coisa de ir ao Maracanã, ver as duas torcidas entrar, e não assistir ao jogo! Pensei “tá bom então...”, me virei e fui tentar passar pelo portão.

A fila que era enorme e estava na primeira entrada logo se dividiu e fez com a que eu estava ficasse maior, passei por momentos muito desconfortáveis nela. Como ninguém tem paciência de esperar sua vez, ficam todos empurrando e espremendo quem está na sua frente. Quando faltavam duas pessoas na minha frente para passar, o portão foi fechado e aberto o do lado direito, mais momentos de desconforto até que consegui entrar.

Party On!

Depois de passar pela pequena ponte que liga a ilha onde fica o Itapuã Clube e a entrada, logo vi uma tenda de cerveja, o melhor de tudo que ela estava praticamente vazia. “Chega de esperar por mais cervejas” pensei enquanto ia a direção da barraca. “Tem que comprar ficha, lá do outro lado” me disse o cara depois que pedi uma.

Eram cerca de quatro tendas distribuindo a cerveja, mas só uma vendia as fichas, não era uma tenda era um local fixo que fica ao lado palco, do lado esquerdo, que deve ter sido projetado originalmente para servir como bar do local. Enfrentei uma batalha maior ainda para comprar as fichas do que para entrar, todo mundo se espremia novamente. Não era meu dia de sorte. Para evitar ter de passar por isso novamente calculei quantas latinhas eu consumiria até o fim da noite, separei o dinheiro e fui à luta. Comprei as minhas e de um amigo, saí de lá suado e com sede. Eram 02h15, uma hora depois de começar a entrar consegui finalmente pegar minha cerveja e fui fazer reconhecimento de campo.

Como eu já disse eram quatro tendas distribuindo cerveja. Três em volta da pista de dança e uma lá maior lá em baixo, estavam no mesmo lugar que na Tonteria Geral, mas desta vez não havia barracas de drinks. Além da pista de dança onde se apresentaram o DJ Luciano Guydon e a banda de pagode Momento Certo, enquanto esta tocava a tenda eletrônica começou a funcionar, ela se situava perto da barraca maior, do lado de fora.

A festa foi tranqüila, encontrei algumas pessoas que não via há algum tempo, tomei minhas cervejas e dancei um pouco. Em certo momento um sujeito me abordou: “Cara, achei que sua camisa era do Cruzeiro, ia até te zuar agora”. Eu estava usando a camisa do Chelsea FC da temporada passada que lembra algumas camisas do time mineiro. “Por quê? Você torce pelo Atlético Mineiro?”, perguntei. O cara respondeu positivamente com a cabeça. “Então agora que você vai poder me zuar mesmo, sou Flamenguista!”, me referindo à derrota por 3 a 0 para o time dele. Conversamos mais um pouco, ele até me apresentou uma garota que eu já conhecia.
Rodei mais um pouco por lá, mas o relógio já marcava 04h e pouca, resolvi voltar para casa, troquei as poucas fichas que restavam em cerveja e segui caminho de volta.

Pra fechar a noite

Estava pensando em passar no shopping novamente, mas o movimento já havia terminado. A volta foi tranqüila, sem nenhuma surpresa até passar em frente ao 10 de Maio, as luzes continuavam acesas e uma bandeira enorme foi pendurada na lateral do prédio, nela um leão mostrava os dentes sobre os dizeres “Leões da UFF”. Parei por ali um pouco, conversei com um pessoal que estava do lado de fora, falei que estava fazendo a cobertura e eles me convidaram para voltar na manhã seguinte para assistir o handebol feminino que aconteceria na quadra do colégio e mostraram uma das atletas, muito bonita por sinal. Depois tentei entrar para ver o que estava acontecendo, o segurança não deixou porque eu não tinha o crachá de participante, mas deixou tirar algumas fotos. O pátio havia virado uma pista de dança, uma mini aparelhagem de som ditava o ritmo.

Não pude permanecer por mais tempo, já estava tarde e eu teria de acordar às oito da manhã na quarta-feira, as palavras de um colega que encontrei na festa são perfeitas para finalizar essa matéria. “Cara, não havia necessidade de fazer uma festa hoje. Mas já que têm, eu vim!”. Minha semana só estava começando... ♠

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

OREM 2008 - XV Olimpíadas Regionais de Estudantes de Medicina em Itaperuna

A cobertura total estará em centralgonzo.com/orem

Na última semana Itaperuna recebeu (de 15 ao 19 de outubro) as XV Olimpíadas Regionais de Estudantes de Medicina (o OREM) que contou com a participação de mais de 5 mil pessoas vindas de dezessete faculdades dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que competiram nas modalidades: Futebol, basquete, vôlei, handebol, futsal, natação, vôlei de praia e cabo de guerra.

O evento que acontece anualmente desde 1993, teve esse ano a participação das seguintes faculdades:

Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Universidade Estácio de Sá, Universidade Gama Filho – UGF, Faculdade de Medicina de Petrópolis, Fundação Técnico Educacional Souza Marques, Faculdade de Medicina de Teresópolis – FMT, Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj, Universidade Federal Fluminense – UFF, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Universidade Iguaçu – UNIG-Nova Iguaçu, Universidade Iguaçu – UNIG-Itaperuna, Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy – UNIGRANRIO, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, Centro Universitário de Volta Redonda – UNIFOA, Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM, Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, Faculdade Brasileira – UNIVIX.

Além dos 150 jogos e 50 provas de natação, aconteceram festas todos os dias no Parque de Exposições da CAPIL com shows de Banda EVA, DJ Marlboro, Bartucada e várias bandas locais. A movimentação do evento gerou muita renda para a cidade, principalmente para os setores de transporte público, hospedagem, bares e restaurantes e similares.

Nosso repórter esteve presente durante todo o evento, e a partir de agora, você confere nosso diário de bordo com fotos, vídeos e o olhar do Gonzo Jornalismo. Agradecimentos ao pessoal do DARCT Sandro, Felipe e Marlon, que nos receberam muito bem e nos deram a oportunidade de fazer esse trabalho, e aos nossos parceiros. ♠

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Eddie Vedder Compõe Música Para Time de Beisebol

All the Way é o nome

O vocalista do Pearl Jam, mais conhecido como Eddie Vedder, compôs um hino para seu time de beisebol, o Chicago Cubs, a pedido do jogador aposentado Ernie Banks. A música chama-se “All The Way” e já é tocada nas rádios norte-americanas, numa versão ao vivo retirada de um show solo do cantor e pode ser comprada pelo site da banda.

Em uma parte da letra, a música diz:

"Nossos heróis usam listras, listras azuis, dê-nos uma chance de nos sentir como heróis também "

Referindo-se aos 100 anos que o time não conquista um título.


Como disse uma vez o jornalista da ESPN, Paulo Antunes:



"Se seu time não ganha um título há muito tempo. Não fique triste. Saiba que tem gente com a situação pior do que a sua: O Chigaco Cubs! "








Confira a versão ao vivo da musica abaixo:


Música Tema do Novo 007 Agora em Vídeo

Assista ao videoclipe de Another Way To Die

Há pouco tempo a música Another Way To Die, tema de 007:Quantum of Solace, vazou e se espalhou rapidamente pela internet. Agora foi lançado oficialmente o videoclipe da música, que contém apenas um take do filme, o qual James Bond aparece andando pelo deserto com uma metralhadora nas mãos.

O vídeo é bem simples, gravado inteiramente em Chroma Key (fundo verde) com os dois interpretes Alicia Keys e Jack White tocando seus instrumentos e cantando, com efeitos de enquadramento e fundos de computação gráfica. Nada de mais. O destaque vai para os takes em que Alicia aparece de corpo inteiro. =]

Para assistir é só por para rodar no player abaixo.